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Importância do gerenciamento de crise na era das fake news

Tempo de leitura: 4 minutos

No ambiente virtual, onde qualquer usuário pode produzir conteúdo e compartilhá-lo, nem tudo o que está disponível são informações verdadeiras. Seja por interesses políticos, econômicos ou até mesmo sociais, há quem crie de propósito “fake news” (notícias falsas), sobretudo para gerar escândalos ou prejudicar reputações.

O desafio em combater as fake news é de toda a sociedade, e por isso até os governos já estão se mobilizando no sentido por conta dos prejuízos que essa onda pode causar. No Brasil, por exemplo, a maior preocupação atual é com as próximas eleições. As notícias falsas sobre os candidatos podem comprometer a visão dos eleitores – e nesse cenário venceria não a melhor opção, mas aquele que foi menos atingido pelas calúnias.

Nesse sentido, já existem algumas campanhas da própria mídia e de alguns setores governamentais para que o público evite compartilhar informações de que não tem certeza. Uma das formas seria conferir o site que postou, pesquisar em outros veículos e até mesmo duvidar de fatos muito “surpreendentes” e de difícil conexão com a realidade.

Para os assessores de imprensa, o desafio também é imenso. Assim como os políticos, as marcas e empresas podem sofrer com repercussões negativas de fatos que nem vieram a acontecer. Em virtude disso, o papel dos profissionais de comunicação é ainda maior nos dias atuais para gerenciar e amenizar a crise.

Desafio das fakes news

Segundo estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), no Twitter as notícias falsas correm mais rápido que as verdadeiras. Esse número pode chegar a 70% mais.

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    Para realizar o estudo, os pesquisadores levaram em consideração os perfis de pessoas e os de robôs. E o que mais surpreendeu a todos foi que são os usuários reais que mais contribuem para a disseminação das informações falsas. Parte do público retuita (reproduz) o que lê para a rede de contatos, o que gera ainda mais boatos e desinformação.

    Outro aspecto relevante diz respeito à temática das fakes news. Grande parte desse tipo de notícia é sobre política, desastres naturais, negócios e terrorismo. Mas não é apenas esse o motivo pelo qual as pessoas compartilham as postagens.

    O estudo concluiu que, além de o assunto da fake news chamar mais a atenção do que os reais, ele tem um caráter de “novo” e “exclusivo”. É como se a pessoa que lesse a notícia se sentisse privilegiada por saber daquilo e sentisse necessidade de postar para que mais gente visse determinado fato. Portanto, quem compartilha se sente mais “conhecedor”, mesmo que ele nem tenha certeza da veracidade da notícia.

    Monitoramento das informações

    Monitorar o que as pessoas estão dizendo é o primeiro passo para antecipar uma crise de imagem. Antes da internet, esse monitoramento era restrito à imprensa em si. Porém, como todos os usuários virtuais têm o poder de se expressar livremente, a pesquisa é ainda mais minuciosa.

    Para ajudar os profissionais, existem ferramentas específicas para fazer buscas nas redes sociais, onde a maior parte do público se expressa. Alguns desses recursos são o Hootsuite e o Klout.

    Depois de identificar quais são os assuntos mais comentados no momento, é possível desenvolver a melhor estratégia para minimizar os efeitos das informações. Vale notar que o gerenciamento de crise é válido tanto para melhorar a imagem da empresa diante de fatos verdadeiros quanto de boatos.

    Se uma empresa se envolve em alguma polêmica, como o mau atendimento a um consumidor, a assessoria também pode desenvolver formas de isso não impactar tanto na reputação dela. O mesmo pode ser feito se alguém disser que a matriz da franquia x não oferece o suporte necessário, pois essa informação prejudicaria novos negócios.

    Resposta à crise

    Responder ao público é fundamental para acabar com qualquer boato que esteja acontecendo. A nota da assessoria de imprensa pode ser feita na própria rede social de onde surgiram as fakes news, no site da empresa ou em algum veículo de mídia.

    O local em que será publicado é o que menos importa, pois seja online ou offline, o recado será entendido como o posicionamento oficial da marca. O que vale é que seja acessível ao público e que o esclarecimento seja apropriado. Nesse sentido, o conteúdo é mais importante que a forma, e por isso todo cuidado é pouco na hora de desenvolvê-lo.

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