Visto nos dias atuais como um aliado do prazer, o vibrador foi criado como uma solução médica no século 19. Naquela época, os especialistas em saúde acreditavam que o aparelho ajudava a curar as mulheres da histeria, um tipo de neurose.
Para os médicos de antigamente apenas as mulheres poderiam ter esse distúrbio. Por isso, eles se inspiraram no grego para nomeá-lo. O termo hystéra significa útero.
Atualmente, o produto não é mais associado à medicina, mas ao prazer e bem-estar. Aos poucos, homens e mulheres estão se livrando dos tabus que cercaram esse assunto e se permitindo experimentar novas sensações.
Prova disso é que as buscas por vibradores na internet não param de crescer. No Google, entre o fim de 2017 e o fim de 2018, as procuras aumentaram 22% aproximadamente.
Na loja de sex shop on-line Imagination, esses produtos representam 45% do faturamento total. Cerca de 36% das vendas de vibradores são de apenas um modelo, que representa também 16% da receita da empresa.
De acordo com um dos fundadores do site, Luiz Henrique Azar, as mulheres estão optando por novos modelos, que são mais anatômicos e estimulam mais o prazer. “A grande inovação são os vibradores feitos de silicone médico e que são recarregáveis”, afirma o empreendedor.
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