Os pequenos e médios negócios parecem estar se organizando para uma retomada de projetos e o primeiro sinal disso é o pagamento de impostos devidos. É o que mostra o CND-I, índice de inadimplência de impostos da Equipo Gestão, que mede o volume de pequenas e médias empresas com dívidas com órgãos federais, estaduais e municipais.
O índice registrou nova queda de inadimplência no acumulado no trimestre, com 29% das empresas pesquisadas com débitos em aberto. O valor é bem menor do que o encontrado no primeiro trimestre de 2017, quando 37% das empresas analisadas estavam inadimplentes.
Regularização de débitos
“Em grandes projetos e grandes grupos empresariais, estar livre de dívidas com impostos é um requisito fundamental para a contratação de fornecedores”, explica Luiz Godoy, CEO da Equipo Gestão, responsável pelo levantamento.
A análise das grandes empresas para com os impostos de seus fornecedores tem uma explicação. Uma companhia que contrata uma empresa devedora pode ser responsabilizada, mais tarde, a pagar os valores corrigidos para o governo. “Então, se eu como empresa contrato um fornecedor sem essa atenção, posso correr o risco de, daqui há anos, mesmo já tendo encerrado o serviço com aquele prestador, ser obrigado a sanar o débito com encargos trabalhitas ou FGTS de funcionários, por exemplo”, alerta Godoy.
Logo, essa busca pela regularização entre os pequenos e médios empresários, sejam indústrias, comércio ou prestadores de serviço, releva a esperanã e organização para mercados ainda maiores e uma retomada dos negócios.
O CND-I é medido por meio de um sistema de homologação e monitoramento dos fornecedores de grandes clientes que a Equipo Gestão atende. Para a realização desse monitoramento, são analisadas as Certidões Negativas (cnd) federais e estaduais através do CNPJ e documentos disponibilizados pelos fornecedores. Com essa base de CNDs é possível medir a situação de pagamentos de impostos mensalmente
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