O começo do empreendimento não foi nada fácil para Marcelo Cansini. Em meados de 1990, o fundador da World Study resolveu apostar em um curso de reflexologia para conseguir uma renda extra no final do mês. Com o diploma, ele começou fazer massagens em pés e mãos para conseguir construir o sonho de ter uma rede de intercâmbio.
Na época, ele abriu uma sala dentro de uma agência de turismo para fazer toda a preparação de amigos e conhecidos para viver fora do país. “Eu fazia massagens para ajudar no orçamento. Não tinha dinheiro e não tinha ninguém para me ajudar. Eu que era o responsável por limpar a agência e pelo atendimento. Lembro que tinha uma moça que trabalhava no banco e me ajudava com os materiais de escritório. Foi tudo muito difícil”, revela Cansini.
A World Study surgiu oficialmente apenas em 1993 e hoje, após 27 anos, possui 42 unidades espalhadas pelo Brasil, e fatura, em média, 65 milhões por ano. Apenas em 2016, esse número atingiu os R$ 79 milhões. Para 2017, o fundador acredita em um faturamento de cerca de 87 milhões. “Todo esse sucesso é fruto da dedicação de todos os envolvidos no projeto, dos franqueados e dos alunos que fazem questão de viajar com a gente”.
Cansini acredita em um modelo inovador para gerenciar suas franquias. Na World Study cada franqueado é responsável pelo seu negócio. Pode ter suas ações de marketing, seus fornecedores próprios e fazer todas as negociações de seu próprio escritório, sem a necessidade de repassar à franqueadora. “Aqui o franqueado tem a oportunidade de ganhar mais. Pois age da forma que acredita ser a mais correta para fechar o negócio”.
Em 2016, o mercado cresceu 14% e o Brasil mandou 247 mil estudantes para estudar no exterior. A tendência é que ocorra aumento de 7% a 10% em 2017, de acordo com informações da Belta, Brazilian Educationa